- E derrepente eu me encontro afogada em meus medos.
Como tudo mudou assim tão derrepente? Como eu fui mudar tanto? quase não me reconheço.
Todos os meus sonhos e esperanças ficaram perdidos á alguns quilômetros de distância. Não pensei ter resgatado, mas sim, criado outros. Mas seu eu realmente criei como pudê destruí-los tão rápido e tão fácil!
Mais uma vez eu me fechei para o mundo, me sinto agora, mais sozinha do que em qualquer outro momento. Como faz falta ter por perto pessoas queridas, que nos fazem bem.
Não quero que essas palavras sejam vistas como mais uma das minhas "explosões sentimentais", mais sim um desabafo. Eu preciso regastar toda minha coragem de me jogar de cara nas coisas, preciso ir atras de construir minha, não posso ficar aqui parada na frente desse computador me lamentando, eu preciso me libertar de mim mesma, dos meus vícios, desse meu comodismo.
Os meus maiores medos, sempre estiveram ligados á solidão, e agora parecem cada vez mais evidente.

Confissão

O que me compõe é tudo o que minha alma já viveu. É tudo o que meu corpo já sentiu. É o que eu me lembro, sonho, sinto: Amores, dores... Medos, vícios. É o que eu crio para mim E o que eu tiro... Desmorono... E o que fica é só o verdadeiro: Componho-me. O que me habita é tudo o que eu consinto. Tudo que é intrínseco, eu convivo. Todos os “eus” me habitam E todos eles gritam... Fugas, fogueiras, fuzuês... Habitam-me todos os sexos... Crenças, cores, quereres... E eu não fujo: Habito-me. O que eu conheço é o que eu busco E eu busco só o total... O que toca fundo, o que tem sentido. Meio termo, meio passo, meio vivo; O meio me faz mal. Quem não se conhece aceita qualquer coisa... Não conheço o caminho,... Mas hei de seguir... Não sei do mundo, mas sei de mim: Conheço-me. O que eu permito é tudo que me eleva Se não engrandece, não me acrescenta: desce! A luz e a sombra me somam, me mostram, me são. Sou o doce e o veneno, não há o que escolher... Verso e inverso, yin-yang, eu me completo. Não me tiro: Permito-me. Tudo que minha alma já viveu me compõe E o que me compõe habita em mim E o que habita em mim, eu conheço E o que eu conheço eu permito E o que eu permito, é. Eu Sou. Permito-me! Carolina Salcides

Naaaniiii!Parabéns! *---*

- Bom, faz um tempo que não posto nada aqui, mais pra tudo há uma explicação. Nossa esse começinho de mês foi meio corrido mesmo estando de férias. Fui pra São Paulo, voltei, teve que ir atrás de ajustar vestido, comprar acessórios e por ai vai, e pra ajudar não tive férias do curso =/

Mas, após toda essa movimentação o esperado casamento da minha irmã Marcelaine, estava linda a cerimonia, e eu fui a florista, nossa fiquei super ansiosa, quando entrei na igreja, várias pessoas desconhecidas e toda a atenção voltada pra mim, era a minha hora, enquanto caminhava rumo ao altar comecei a ver minha família, nossa quando vi o pessoal de Curitiba tive que me segurar porque a emoção foi forte,tocava "Imagine" do John Lennon, mas cheguei viva até o altar. Ai então era a vez da noiva, e como sempre minha irmã estava linda, e a dona Lú desde o primeiro momento que a enxerguei estava chorando. Quando meus sobrinhos entraram nossa! estavam perfeitos. Foi tão bom ver todos ali, participando, felizes e ao mesmo tempo chorando, alias, esses Porteiros são chorões hein! Mas estavam lindos.

E a toda essa emoção, devo parabenizar a gata, estava tudo lindo, perfeito. E você conseguiu realizar seu sonho (como outro encaminhado já), não me canso de te dizer que te tenho como exemplo, pela sua coragem de arriscar, jogar tudo pro alto e recomeçar, você é uma mulher forte minha irmã, é tão bom ter você por perto, saber que posso contar com você não só como irmã, mas também como mãe e amiga! PS: Claro que não posso deixar de falar no Marco, esse homem fantástico, que já é um irmão pra mim, e está ao seu lado te ajudando a realizar seus sonhos e os dele também, e tenho certeza que vocês vão ser cada vez mais felizes. E falta pouco tempo pra princesa chegar! O Vini vai ser o irmão mais velho, e tenho certeza que esse meu sobrinho gato vai desempenhar muito bem esse papel!

Bom é isso Parabéns Má&Ma! e obrigada por me deixarem fazer parte da festa de vocês!

Vontade de correr pro teu colo

Ficar deitada no teu peito sem dizer nada
Depois de tanta ausência
De bons e maus momentos não compartilhados
Depois do nada
Dá vontade de correr aí...
Te ver, te chamar.
Porque é quando dói, mas dói muito
É quando sinto, sinto muito
Que eu penso mesmo em mim.
Porque eu me perco mesmo...
Deixo-me pra depois....
E quando meu corpo grita
Minha alma berra
E chove sem parar desmoronando minhas estruturas
É que desperto!
E me pergunto onde estou?
Como vim para aqui?
E cadê você?... De novo e sempre...
Pra me iluminar.

((( Carolina Salcides )))

- Fiquei fascinada

Acabo de terminar de ler o livro "O Castelo de vidro" de Jeannete Walls, e senti uma enorme vontade de vir aqui postar algo sobre ele, até porque, os ultimos livros que começei a ler não terminei, não por falta de tempo, mas por falta de motivação, ou algo que me prendesse, devo admitir que começei a lê-lo para passar o tempo nos longos minutos do caminho Santos-São Vicente, até porque, andar de ônibus é algo intediante e estressante. Não lembro a certo á data, mas foi uma tarde de domingo de julho, que o peguei pra dar um olhada e resolvi que esse seria meu companheiro na "viagem" até o curso todas as segundas e quartas, e prendi-me á ele de tal forma. O livro foi escrito por uma jornalista de uma revista nova-iorquina, é uma auto-biografia, de sua vida, das dificultades enfrentadas e superadas, em todo o livro, em nenhum momento ela coloca-se como "sofredora" ou algo do gênero. Seu pai era carismático, porém tinha enormes gastos com seus vicios, fazendo com que muitas vezes não houvesse o que comer em casa. Sua mãe era professora, porém em raros momentos exercia a porfissão, era sonhadora e ao mesmo tempo confrmada. E também, tinha quatro irmãos, que como ela sonhavam em mudar essa realidade, passaram boa parte de suas infâncias como nómadas, e sendo descriminados em todos os lugares, devido á sujeira e pobreza de sua familia. E logo que tem oportunidade mudam-se para Nova Iork, primeiro a irmã mais velha, depois ela, e logo os outros irmãos, onde cada um começa á correr atras de seus objetivos, e á conquistá-los. O livro é uma grande lição, faz pensarmos sobre o que realmente é necessário para nós.
Enfim não sou muito boa em descrições, mas fiquei admirada com o livro, e como ja comentei, isso é algo realmente dificil de acontecer. E que venham os próximos livros!